sábado, 13 de dezembro de 2008

Cultivo e colheita do Gergilim

Hoje vamos falar sobre a produção de Gergilim, isso mesmo, aquela sementinha estranha
que tem no topo do sanduiche BIGMAC do nosso querido McDonald.
Em uma viagem de férias a alguns anos atrás, tive a oportunidade de conhecer uma fazenda
produtora de gergilim, fiquei deslumbrado com o tamanho da plantação e principalmente com a forma de cultivo e colheita - que me fizeram parar de gostar do tão querido gergilim.
Conversando com o dono da fazenda, o Sr. A.M.F.F., perguntei como era feita a plantação,
a colheita e o armazenamento do produto, felizmente, ou não, ele me disse que não poderia apensa falar, e teria que me mostrar o processo como um todo.
Lá fomos nós para o campo de trabalho.
Enquanto andavamos em direção a plantação, faltando cerca de 800 m para o começo do grande
campo de gergilim, visualizei uma casa enorme, de madeira, onde havia na porta da casa
cerca de 40 AFRO-DESCENDENTES* conversando, perguntei ao Sr. A. se eram os trabalhadores da fazenda, ele me disse que não totalmente, aqueles Srs. apenas cuidavam da colheita.
OBS: Eram negros altos, fortes e totalmente depilados (como eu sei? Porra, infelizmente eles
estavam de sunga).
E ficamos por isso mesmo.
Chegando ao começo do grande campo de plantação, ele me explicou que o gergilim vem de uma planta muito dificil de ser cultivada, e que existem meios especiais para isso.
Conversa vai e conversa vem, ele me disse que o método de plantio que utlizam se chamava
Plantação em benga. Curioso com o nome, perguntei o porque de "benga", ele então, chamou um de seus funcionários e pediu que ele me mostrasse o método de plantio, fiquei chocado.
O funcionário tirou a roupa, pegou um saco de pano com um minusculo furo na ponta de baixo
Amarraou entre suas pernas, e saiu correndo pelo terreno como se um búfalo selvagem estivesse
atrás dele. Na hora, acreditei que fosse a cena mais absurda que já havia presenciado.
Mais como sempre, eu estava errado.
Logo após esse desastre, o Sr. A. me disse que agora era hora da colheita do gergilim.
Bom, fiquei mais tranquilo, iriam vir aquelas colheitadeiras "verdes" tão comuns aos nossos olhos.
Engano meu.
De repente eu olho para trás, rumo a casa onde havia os AFRO_DESCENDENTES*, e vejo todos vindo correndo em minha direção, com o corpo brilhando a óleo.
Assustado, fiquei imóvel no meu lugar, eles entao passaram correndo por mim, e entraram na plantação feito loucos.
Alguns minutos depois, vejo os AFRO-DESCENDENTES* voltando com o corpo coberto pelos queridos gergilins.
Eles voltam correndo para a área de secagem, onde ficam por 10 minutos parados, sobre um calor de 45°C, tudo isso para que o gergilim, após contato com o óleo, não fique mole, e sim crocante.
Após a secagem, outros funcionários da fazenda arrancam os gergilins do corpo dos AFRO-DESCENDENTES* com espátulas gigantes, e o enviam para a área de processamento,
onde são embalados e mandados para as centrais do McDonalds de todo o mundo.
Bom, não preciso falar que após presenciar esses métodos, parei de comer gergilim, e principalmente McDonalds.

*AFRO-DESCENDENTE que faz colheita de gergilim é mundialmente conhecido como Negão de Ébano.

2 comentários:

  1. muito obrigado pelo esclarecimento Hank.
    a sociedade precisa saber a verdade das coisas.
    mesmo que elas sejam tão cabais e efêmeras.

    e vc perguntou se os AFRO-DESCENDENTES tinha carteira "assasssinada", pq pode ser caso de escravidão.

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  2. bem q eu ja senti um certo gosto de suor
    nos lanches do McDonnald´s

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