quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

E três bolinhas

"Sou mundo
Dou-lhe ou minha órbita
Pra sua comodidade cega
Como se fosse um paraíso inóspito
Para tu vagar em meio a lucidez
Ou meu dispor pra um universo
Daqueles bem grandes e sábios
Onde a sabedoria está nas estrelas
E a futilidade é poeria interestelar
Somos livres
Fazemos jus aos nossos passos
Mas ao mesmo tempo
Temos o fator orgulho
Que tem valia dubia
Ou lhe prende na ignorância
Ou lhe abre pro mundo pleno
Seja lá qual for a escolha
Seja jsuto consigo mesmo
O respeito é um muro alto
Quase insuperável
Mas a burrice tem limites
Logo conhecemos o outro lado
E apreciamos da forma remota
Da qual viemos
Depois de milhares de anos
Anos de evolução
A regressão em bruta carne
Um simples pensar efusivo
E aos que vivem nesse caos
Meus pêsames
Pois sou dramático e sincero
Medo é pra covarde
E eu tenho medo
De morrer na escuridão podendo enxegar
Sendo que a clareza também existe
E muitos não a ver
Por estarem usando a venda da mesmice
Sem conhecer o além dos muros
Usando-o apenas pra pichar frases feitas
E nomes que nem deles são
Rebanho desgarrado da luz
E aos mediocres, muito obrigado
Espero que pelo menos entendam
O que tentei dizer em poucas linhas
Porque a vida vai além disso também
Dessas palavras e idéais
Até o sol nos corroer
E virarmos adubos do renascimento
Ou de um ignorante
Ou de um outro tipo de ignorante


O mundo só é cão, pra quem não sabe latir."


Tcheus Augusto

Um comentário:

  1. belo post, a vida ilusao passageira, eh apenas um piscar dos olhos de uma era geologica, sim amigo, porem grande, valiosa, imensa, profunda e maginifica.
    por isso concordo q "o mundo é cao pra quem nao sabe latir". e quem me disser q os ignorantes sao felizes, logo sera digno de uma mao na cara e um pe na boca, pq nao saber olhar ao seu redor e deixar de dar seu parecer eh deixar de existir e contribuir com o todo.

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